domingo, 23 de outubro de 2016

Livro - As ilhas do Norte (Renata M. Moutinho)

As Ilhas do Norte -  A criação do Novo Mundo




Terminei de ler recentemente o livro de estreia da autora Renata Moutinho, "As Ilhas do Norte", e gostaria de compartilhar com vocês as minhas impressões de leituras. 

O livro é uma produção independente e o que me impressionou logo de cara foi o designer do livro e seus detalhes, tudo feito com muito cuidado. 

A autora tem uma ótima escrita, e os capítulos são divididos de uma forma que não cansa a leitura, além disso, não é um livro extenso, tem 256 páginas, dá para ler rapidinho. (No meu caso, demorei por falta de tempo).





As ilhas do Norte conta a história de Robin e sua jornada em um contexto de guerra, neste caso, a guerra é contra as Ilhas do Norte, lugar este que ela decide ir antes do início da guerra, por motivos que envolvem alguns mistérios  relacionados a personagem, dos que não são entregues logo de início. O pacto com o capitão de um navio em troca de uma "passagem" de ida à Ilha, é o que resulta na aventura que acompanhará todo este livro.

É um livro de fantasia que eu não enquadraria para um público infanto-juvenil,  mas que agradaria a muitos, pelo perfil dos personagens e  enredo. A história tem um romance, mas é posto de forma muito sucinta, não sendo a trama principal, o que faz te envolver na história são os mistérios que estão por trás dos motivos da guerra. Em relação aos personagens, não criei empatia com a protagonista, mas com os demais que estão ligados a ela, neste ponto foi uma experiência interessante.

Por ser um livro "curto", para um gênero de fantasia, que geralmente são extensos em razão da descrição de detalhes do universo, a autora já apresenta este mundo no início do livro, situando o leitor dos acontecimentos que será a base do enredo. Em alguns momentos você não sente a necessidade de tantas descrições e explicações (o que é positivo),  mostrando que é possível escrever histórias fantásticas de forma sucinta sem exageros de detalhes e descrições, por outro lado, onde era necessário algumas descrições não foram feitas.

O ritmo final do livro é bem dinâmico, o que me surpreendeu, principalmente em saber que não teve um "final", pois a autora pretende dar continuidade a história, pelo menos é o que percebemos pela forma que termina este livro.

Eu recomendo As ilhas do Norte para quem gosta de fantasia, não é fã de livros tão extensos, e não quer algo convencional.



Quem tiver interesse em saber mais sobre a autora, o livro, e ficou com vontade de comprá-lo, abaixo os contatos:

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Instagram:
asilhasdonorte
Skoob do livro: skoob.com.br/livro/599225ED600836

Sinopse:
“A magia existe, e cabe à natureza determinar quem é apto a utilizá-la.”
Robin é, provavelmente, a única caçadora de recompensas do continente, uma terra onde os antigos costumes predominam e as mulheres têm pouca vez. Além disso, a jovem esconde um segredo: viajando de ducado em ducado na busca por tesouros, ela utiliza-se da magia para recuperá-los — algo estritamente proibido por Harald de Negrarrocha, o imperador continental.
Quando é declarada a guerra contra as Ilhas do Norte — os únicos territórios da Wyrd onde a magia é praticada livremente —, Robin deve adiantar-se ao Exército Continental e alcançá-las o quanto antes… Mesmo que, para isso, necessite contar com o auxílio de um capitão renegado tão temido pela população do continente quanto as próprias ilhas.
Acompanhe Robin em sua jornada e revele — ao lado de inusitados companheiros como príncipes eremitas e seres da floresta com poderes telepáticos — as verdadeiras intenções do imperador ao deflagrar a Guerra do Arquipélago. Desvende os mistérios das Ilhas do Norte e descubra em si mesmo o poder de transformar a realidade




sábado, 22 de outubro de 2016

Outlander - trilha sonora

Continuando com a temática da série Outlander, uma coisa que gostei bastante foi a trilha sonora e abertura. Para quem tem aplicativos como Spotify e Play Music (da Google), tem acesso ao álbum completo. No YouTube você também pode ver abertura e ouvir as músicas, elas são boas para acompanhar as leituras de quem está lendo os livros ou para relaxar e lembrar os momentos marcantes da série.










sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Outlander - Uma série para se apaixonar.




Fazia tempo que não me sentia envolvida por uma linda história de amor, drama e aventura. Descobri o seriado "Outlander" por acaso, procurando algo diferente para ver na Netflix. E simplesmente assisti em 3 dias uma temporada de 16 episódios com quase 1 hora cada de duração, a segunda em 4 dias, com 13 episódios. Diante de tantas coisas ruins que vivemos, desilusões com instituições políticas, educação, família, casamento, ver uma história que resgata um pouco certos valores utópicos (pra não falar tradicionais, porque nem é tanto), nos faz voltar a sonhar com um mundo um pouco melhor, onde as pessoas sabem o valor de uma promessa e do amor. Mas não é só pelo romance que vale a pena ver a série, ela também nos remete para alguns contextos e fatos históricos, além de conhecer um pouco sobre a cultura escocesa.

O seriado é baseado na série literária da autora Diana Gabaldon, atualmente com 8 livros publicados, em breve lançando o 9º livro, pelas minhas pesquisas, ela tem pretensão de concluir a história em 10 livros! ( quanta imaginação, apesar de achar que não tem tanta história pra tanto livro). No Brasil já tem livros traduzidos e publicados por algumas editoras. O primeiro livro, no qual se baseia a 1ª temporada, se chama a viajante do tempo. 
Na Netflix tem disponível a primeira temporada, este ano foi exibida a segunda temporada pelo canal Starz, e a terceira está prevista para 2017. Mas, afinal, do que se trata a série Outlander?

1ª Temporada

A série se baseia na historia de Claire Randall (Caitriona Balfe), uma enfermeira que atuou na segunda Guerra mundial, no ano de 1945, assim como seu marido Frank Randall (Tobias Menzies). Após o período da guerra e um tempo separados, eles resolvem sair em uma segunda lua de mel, na Escócia. Frank  procura dedicar a sua vida trabalhando como professor, e investigar sobre a geneologia da sua família. No meio deste processo, eles se deparam com um ritual de mulheres em torno de umas pedras, no dia seguinte, Claire resolve retornar sozinha ao local, para pegar uma flôr, no intuito de estudar suas propriedades medicinais, quando ela escuta um barulho estranho próximo a uma pedra e resolve tocá-la.
Depois disso, ela acorda no mesmo local, mas 200 anos antes, no meio de um conflito entre ingleses e escoceses, encontrando, inclusive, com um homem igual ao seu marido, que a ataca, sendo resgata por um escocês e levada para um acampamento. A partir daí começa a jornada de Claire, tentando voltar para o seu tempo, no entanto, no meio desta saga, ela acaba se apaixonando por Jaime Fraser (Sam Heughan).

A primeira temporada é linda, além de vários conflitos, tem cenas apaixonantes entre Claire e Jaime, o final da temporada é chocante, eu fiquei pensando nela por vários dias.Os atores são ótimos e a história envolvente. Se eu fosse dar uma nota para a primeira temporada, seria 8. Só não dou 10 porque a autora peca um pouco em relação como aborda a questão do estupro feminino.



Outro destaque para série é o vilão, que aterroriza a vida do casal, o capitão Black Jack Randall (Tobias Menzies).




2ª Temporada

A segunda temporada é sobre Jamie e Claire na França, tentando evitar a guerra que acabará com os clãs na Escócia, o objetivo é mudar o rumo da história. Em razão dos acontecimentos da temporada anterior, o casal está meio abalado, então, as cenas quentes entre eles ficam geladas nessa temporada (o que frusta um pouco). Particularmente, eu não gostei do período em que o casal ficou na França, os episódios ficaram mais concentrados em discussões políticas, tendo só alguns momentos interessantes. O ponto alto desta temporada são os cenários e os figurinos belíssimos. A partir do 8º episódio, quando Jaime e Claire voltam para Escócia, a história volta a ficar interessante (a história nesse ambiente sempre é bem mais emocionante). E o final, faz você ficar comovida(o). A primeira temporada é a minha preferida, mas a última temporada termina de uma forma que faz você querer ver a terceira.

O destaque da série é para atriz Caitriona Balfe, que já ganhou alguns prêmios pela sua atuação na série, de fato, ela sobra em cena, assim como Tobias Menzies. Sam Heughan achei ele melhor atuando na primeira temporada, mas...é a sua beleza que chama atenção nas cenas, sempre! Além da química fantástica entre os dois atores desde o primeiro episódio.



Mais imagens, clique aqui.




Pretendo ler os livros futuramente, após terminar meu projeto de leitura de Game Of Thrones. E quem quiser saber mais sobre a série e os livros, tem um blog bem bacana que deixo o link em baixo para acessar.